sexta-feira, 17 de junho de 2011

Tatuagem - Tribo x Arte x Moda.


A arte sobre a pele

Fazer arte sobre a pele não é moda nova.  Com mais de 3500 anos, a tatuagem até hoje representa a personalidade da pessoa. Quando surgiu servia para identificar os indivíduos de cada tribo, os povos primitivos tinham tatuagem para representar os fatos mais importantes de sua vida, como por exemplo, o nascimento, a puberdade, o desenvolvimento e a morte.A tatuagem era muito usada pra mostrar a vida e já eram feitas nos guerreiros que venciam batalhas e passavam a ser reconhecidos por essas marcas que orgulhosamente carregavam. Os cristãos eram reconhecidos pelas tatuagens que tinham pelo corpo, como desenhos de cruzes, peixes, letras gregas e pelas letras IHS
Desde a década de 50 até o século XXI, muitas técnicas foram aprimoradas. Quando a tatuagem chegou ao Brasil, por volta de 1950, havia apenas cinco cores disponíveis, os traços eram grossos, as agulhas limitadas e os desenhos não podiam ser muito trabalhados. Agora, cerca de 70 tonalidades para pele estão disponíveis no mercado, o que possibilita desde o degrade até verdadeiras pinturas na pele, de acordo com os profissionais da área.
Já no começo da era moderna a tatuagem era vista como sinal de marginalidade, porém ela deixou de ser vista dessa maneira a partir do momento que foi sendo vista nos corpos de artistas, músicos e pessoas comuns. 
Quando a tatuagem deixou de ser um símbolo de marginalidade, ela passou a ser símbolo de expressão de arte no corpo. Antigamente as tatuagens eram feias, com desenhos iguais aos de cadeia, hoje em dia já não é mais assim, as tatuagens são feitas com traços bonitos e cores diversificadas.
Censura
Quando o assunto é tatuagem, encontramos até mesmo cartilha onde se incentiva ou não a pessoa a ter a sua primeira tatuagem. E para aquelas que dizem sofrer algum tipo de preconceito, com certeza também poderão se beneficiar, pois esta mostra como é possível explorar os valores sociais de alguém, mesmo com um desenho sobre a pele, assim deixando que uma tatuagem não afete no aspecto social, familiar e profissional. Ao invés de se alienar a um grupo de tatuados, que vivem lamentando o fato de sofrer preconceito, foi atrás de respostas, até então, pouco esclarecidas, para que ele pudesse ter uma vida comum como qualquer outra pessoa, seja ela com ou sem tatuagem.*
Da década de 1980 para cá, a imagem que se tem de pessoas com tatuagem foi mudando no Brasil. No começo, apenas algumas tribos carregavam essa 'arte na pele'. As pessoas dessas tribos eram tidas como diferentes e até mesmo associadas à prostituição e à marginalidade. Muitos eventos que promovem não somente a tatuagem como os piercings e outros tipos de arte aplicáveis ao corpo contribuíram para que houvesse essa mudança.

Com o passar dos tempos, as pessoas estão lutando pela sua liberdade e direito de viverem em igualdade.

Por Simone Tomazeli e Elis Rodrigues.


quinta-feira, 16 de junho de 2011

Exclusão e Minorias


A tal da classe social

    Sempre que se fala em preconceito financeiro, se lembra da classe média baixa com menos oportunidades culturais e estudo limitado.
    Falar sobre o preconceito que o pobre sofre não choca mais a ninguém, mas experimentaremos um pouco fazer uma mescla no assunto, incluindo o preconceito sofrido pela classe média alta também.
    Todos já ouviram termos como “esse é playboy”, “é uma patricinha”, “é uma filhinha de papai”. A discriminação com o rico ainda é um tabu muito grande na sociedade, fazendo com que o assunto seja raramente comentado. Geralmente, quem levanta questionamentos desta natureza passa uma imagem de hipocrisia ou de preconceito para com o pobre.
O livro virou filme em 2005

    Frases como: “Para que ter dó de um rico? Ele já tem tudo mesmo” ou então “tem que ter dó de mim, que to aqui ‘ralando’ enquanto o pai dá de tudo para ele” são frases rotineiras, comuns. Nossos ouvidos estão acostumados com situações desta natureza, fazendo com que nós não pensemos nos absurdos que saem dessas bocas.
    No filme História De Amor (1970) e no livro Orgulho E Preconceito (1813), podemos ver claramente o distanciamento que a classe social provoca e, podemos ainda, perceber bem como essa barreira não é derrubada conforme o passar dos anos, onde tudo evolui, menos a mente humana quanto ao preconceito social.
    O ciclo de amizades influencia muito na forma como a pessoa pode ver a sua própria situação financeira. Muitos jovens da classe média alta acabam por abrir mão de roupas de marca, restaurantes finos e situação confortável para viver bem com seus amigos de classe média baixa e não ser alvo de piadas maldosas com relação ao dinheiro. Podemos ver um exemplo disso no filme Riquinho (1994), onde o garoto mais rico do mundo gostaria de abrir mão de tudo para poder jogar baseball com seus amigos na rua.
    O contrário também é muito comum, onde um jovem de classe média baixa convive com pessoas em situação financeira mais confortável e passam a se endividar, se alimentar mal e deixar de pagar contas essenciais para se vestir e poder acompanhar a vida de seus colegas. A novela Morde & Assopra (2011) tem como exemplo Guilherme, que finge ter nascido em família rica e é um falso médico.
    O mundo precisa de igualdade, de verdade, de liberdade. Liberdade de ser quem se é.

“Se morre o rico e o pobre, enterre o rico e eu
Quero ver quem que separa o pó do rico do meu
Se lá embaixo há igualdade, aqui em cima há de haver.”
(Gilberto Gil e João Augusto)

Em tempo: Só para mostrar que não estamos do lado de ninguém, aí vai uma curiosidade: Vocês sabiam que a psicóloga do clássico “gente diferenciada” negou sua autoria no termo? Segundo palavras dela para a reportagem do site UOL, em momento algum, ela disse: "Eu não uso metrô e não usaria. Isso vai acabar com a tradição do bairro. Você já viu o tipo de gente que fica ao redor das estações do metrô? Drogados, mendigos, uma gente diferenciada...". Tadinha, alguém deve ter confundido ela, não é? Afinal de contas, que tipo de pessoa usa termos como “gente diferenciada” para definir um ser humano?
Por Débora Ferreira

“Eles têm medo de se socializar”

     O preconceito é um problema enfrentado ao longo dos tempos, sendo ele ocasionado por pessoas que se julgam superiores às outras, considerando a sua opinião sempre a mais importante. Já o preconceito social é motivado por pessoas ricas contra pobres, e vice-versa. Esse tipo de discriminação vem crescendo de uma maneira em que a própria população não nota, sendo o dinheiro, o maior foco dessa desavença. A mídia, na maioria das vezes, apenas retrata o preconceito que a classe mais baixa sofre, classificando-os como pessoas sem honestidade, sem respeito, sem inteligência, e o principal: sem caráter.
E o shopping lotado...
    Mas, é preciso lembrar que os ricos também sofrem diferenças, sendo tratados, muitas vezes,  como fúteis, ignorantes, esnobes e sem sensibilidade com o próximo.
    Os "mauricinhos" e "patricinhas" - termos usados pela própria sociedade - são vistos como pessoas que não se misturam, mas isso nem sempre é a realidade. Existem ricos que também comem o que a maioria come, se vestem iguais ao resto do mundo e são amigos daqueles que não têm a mesma situação financeira. O que ocasiona o preconceito é o fato de não conhecer a pessoa e já a discriminar.
    Na opinião de Jaqueline Brito, 21 anos, o rico não sofre tanto: "Na minha visão, o rico sofre preconceito apenas em algumas situações. Por exemplo: as pessoas com renda familiar inferior [às mais ricas] têm receio de se socializar com os ricos por medo de serem maltratadas. Isso gera um preconceito com eles, por haver diferenças de renda, valores éticos, comportamento e estilo de vida. Ricos e pobres têm importância mútua, merecendo a mesma forma de tratamento diante da sociedade que, por sua vez, precisa parar de ser preconceituosa", afirma.
    Os pobres de hoje em dia, não são como em décadas passadas, principalmente em relação ao comércio. As chamadas classes C e D estão com hábitos de compra muito maiores. Hoje, são eles que também aquecem a economia. Com o crédito facilitado e as taxas de juros baixas, há vantagens em se comprar mais. E as pessoas incluídas nessas classes se esbaldam: compram carros, eletrodomésticos, vestuário com mais facilidade e comodidade, podendo assim ser tratados igualmente com as classes A e B – que têm maior condição financeira.
Por Larissa Ferreira

Patricinhas & Mauricinhos

O significado da palavra Patrícia é aristocrático. O termo patricinha é uma gíria, que define uma mulher (ou garota) bem posicionada financeiramente, com extrema preocupação em se vestir bem, agradar aos outros e exibir sua confortável situação social.
O filme americano Patricinhas de Beverly Hills (1995) deu origem a uma série de tevê e mostra ao público esse grupo social, no qual uma turma de garotas passa seu dia com rotinas fúteis. Existem ainda as socialites (vide Paris Hilton), que continuam a ser patricinhas depois dos 20 anos. Já o termo Mauricinho define um homem (ou garoto) rico, bem arrumado e que gosta de chamar atenção em todos os lugares.
Ambos são tribos urbanas, que, como toda minoria, sofre preconceitos, e devem sim, ser respeitados.
Por Nathaly Ruiz
Burguesinha

      Ela até vai ao cabeleireiro, mas não vai ao esteticista, nem malha o dia inteiro. Mesmo assim, Ligia de Moraes Sousa, 18 anos, ganhou entre os amigos o apelido de burguesinha, mesmo nome da famosa canção de Seu Jorge. Ligia explica o porquê das piadinhas: “A turma me chamava de burguesinha porque eu tinha dinheiro para comprar pão de queijo na cantina e não comia a merenda da escola”, diz.
Caique e Ligia em 2008
      Hoje, Ligia é vendedora numa loja de roupas do centro da cidade e fala que poderia estar cursando uma faculdade se quisesse: “Eu achei melhor esperar. Talvez ano que vem eu faça. Meus pais até teriam condições de me bancar, mas eu queria ter o meu próprio dinheiro”, afirma.
      “No ano passado [2010], meus amigos e eu íamos para uma excursão da escola e eles tiveram que pedir o dinheiro para os pais uns dois meses antes da data-limite para pagar, mas eu pude pedir dois dias antes sem nenhum problema”, conta a jovem que acha que os amigos não tinham preconceito contra a condição social dela: “Eles só brincavam, mas não tinham nada contra mim ou contra pessoas mais bem-sucedidas”.
      Após encher os olhos d'água falando da saudade dos amigos, – o grupo de seis pessoas não se vê há três meses – Ligia explica que tem que voltar ao trabalho: “Já está acabando a hora do meu almoço, tenho que ir”. Ela se levanta, despede-se e sai apressada, fazendo com que o uniforme da loja balance com o vento de um dia frio, atravessa a rua e sorri para sua gerente.

O outro lado: “Minha relação com a Ligia sempre foi das melhores”, afirma Caique Wesley Camargo, 18 anos, sobre sua amiga. “A gente nunca brigou, nem sequer uma discussão”, conta o jovem, que, após se formar no ensino médio na mesma sala de Ligia, trabalha como operador industrial numa fábrica de produtos plásticos.
      Sobre as brincadeiras que fazia com a menina, Caique diz achar que ela não ligava: “Dependendo de quem estava falando e do jeito de falar, talvez ela até se incomodasse, mas não acho que ela se sentia mal”, conta o rapaz que ainda se justifica: “Da minha parte, as brincadeiras nunca foram sérias, afinal, a Ligia sempre foi muito humilde com todo mundo”.
      O operador industrial afirma que não tem preconceito com pessoas mais bem-sucedidas financeiramente: “Tenho receio de me aproximar [dessas pessoas], por que a maioria das pessoas assim – e eu disse a maioria, não todas – tem um jeito meio esnobe, meio ‘nariz empinado’. Eu não gosto e nem tenho paciência com esse tipo de gente”, ressalta.
      O jovem ainda explica que não prestou vestibular porque afirma que isso seria “perda de tempo”: “Eu não teria muitas condições de bancar uma faculdade, mas eu também levei a escola muito na brincadeira, só conversava e não fazia nada, eu me esqueci de estudar... Então, na hora de fazer a prova [do vestibular] eu ia ficar olhando para a folha sem saber o que escrever”.
      Sem encher os olhos d'água, ele diz que também sente falta dos amigos: “O que eu mais tenho saudade na vida é da turma: de vê-los todos os dias, conversar, zoar, rir”, finaliza Caique já em pé e com jeito de apressado: “Vou para a academia agora. Estou atrasado”, diz.
      Ela decidiu trabalhar e não estudar. Ele precisava trabalhar e agora paga a academia. Os dois são amigos e um não tem preconceito do outro. Lição de vida? Sim, lição. Mas lição de amizade.
Por Henrique Belquior

Eles trabalham?

Estamos vivendo os dias das mentes mais abertas da humanidade. Esse está sendo o momento em que as pessoas estão compreendendo ao seu próximo, e dando opiniões com mais argumentos. Mas infelizmente há algumas exceções. Ainda existe preconceito. E um dos conceitos antecipados é do pobre para com o rico.
A classe média alta de uns anos para cá aumentou em 53%, segundo o ex-presidente Lula em sua despedida nacional pela televisão, no final do ano de 2010. Com isso, as universidades particulares receberam mais pessoas da classe baixa. Hoje é possível encontrar na sala de uma faculdade paga mais pobres do que ricos. Grupos se formam, e muitas vezes alunos deixam de falar com seu colega pelo preconceito com jeito dele andar, se vestir, falar e até pelo fato de ter dinheiro.
Até a Madonna lava louça
As expressões “donzela”, “playboy” e “patricinha", que se ouviam em filmes, já são ouvidas mais facilmente no dia-a-dia de um universitário. É muito comum alguns ricos serem chamados de vagabundos, apenas pelo fato de seus pais terem condições. Mas a questão é que uma boa parte desses da classe alta trabalham para pagar sua faculdade. "Meus pais até tem condição de pagar, mas prefiro ‘ralar’”, diz Jéssica, que mora em um condomínio de grande porte. Os seus pais a ajudam, mas ela trabalha para pagar a faculdade e a van. Também já sofreu preconceito por ser rica e diz: "Isso para mim não me sobe, não me desce e nem me cheira mal. Eu sou um ser humano e respeito a todos, assim como tenho que ser respeitada", ressalta.
Pode parecer besteira ao ser levantado esse assunto. Porém devemos entender que assistir um jogo de futebol é diferente de estar jogando. Muitos dizem que os “filhinhos de papai” nasceram com sorte. Mal sabem os faladores das lutas do dia-a-dia enfrentadas pelo pai desse “sortudo” para alcançar a tal sorte. Por isso, eles merecem o respeito e o apoio de todos, independentemente de sua condição social ser alta ou não.
Por Otávio Pavão

Preconceito

      De forma inicial, vamos abordar o fato gerador do preconceito maléfico, pois é normalmente gerado quando existe uma minoria. O preconceito é uma forma de criar um conceito sem a prévia ciência de alguma ideologia, condição, forma etc. Neles estão enquadrados, por exemplo, o preconceito racial, preconceito físico, o preconceito sexual, preconceito de classes e muitos outros.
      Vamos nos ater ao preconceito entre classes, esse preconceito é a forma que mais vemos em nosso dia a dia, diferente do restante das formas preconceituosas, este está oculto dentro de nossa sociedade já que estamos tão acostumados e nada relutantes com essa forma de agressão. Um pouco mais fácil de é o preconceito contra o pobre, o qual existe desde o inicio da sociedade. Um ponto muito complicado de abordar é o inverso, ou seja, a exclusão do rico pelos pobres. Vivemos em uma sociedade ainda muito avalista das condições, isso é imposto desde nossa criação.
      As pessoas de condições financeiras mais conturbadas acabam tendo esse tipo de atitude, como uma forma de defesa e também de rancor. Quando existe esse tipo de exclusão vemos que pode ser um pouco agressiva, muitas vezes gerando até um tema muito abordado como o bullyng, já que entre jovens fica mais aparente essa forma de preconceito, onde muitas vezes sai do controle.
Por Débora Juliano

Os artigos foram escritos pelos alunos Débora Ferreira, Débora Juliano, Henrique Belquior, Larissa Ferreira, Nathaly Ruiz e Otávio Pavão; todos do 1º semestre de Jornalismo da FCA/Ceunsp.

sábado, 11 de junho de 2011

RELAÇÃO DE GÊNEROS


Casar, obedecer, lavar, apanhar, satisfazer: Eram esses os verbos que se aplicavam as mulheres no passado. Os direitos passavam longe e todos sabem disso. Porém, também se sabe que a mulher vem crescendo e conquistando um papel cada vez melhor no mundo. Tanto na música, nos esportes, etc.

Correndo um pouco no tempo, antigamente (mas não tão antigamente assim), uma regra que também reinava era que homens só podiam fazer trabalhos de homens e vice-versa. Onde já se viu uma mulher jogar futebol ou um homem ser cabeleireiro? Era o fim do mundo. Mas isso também tem mudado a cada dia.

Resumindo: Homem colocava dinheiro dentro de casa e mulher satisfazia o homem como ele quisesse. Aqui, conheceremos onde ambos os sexos vem se encaixando e a quebra de tabu nas profissões.


FUGINDO DOS ESTEREÓTIPOS

A família do estilista brasileiro Pedro Lourenço foge do estereótipo de uma família onde o pai é provedor financeiro e a mãe é a provedora de afeto. Os pais de Pedro são Glória Coelho e Reinaldo Lourenço, ambos estilistas brasileiros que desfilam suas coleções no SPFW.

O que torna essa família “diferente”, ou seja, que foge dos padrões impostos pela sociedade, seja preconceituosamente, ou não, é a profissão da família Lourenço. Glória é uma estilista renomada, independente financeiramente, que conheceu o futuro pai de seu filho, Reinaldo, quando ele se candidatou a vaga para ser seu assistente. Reinaldo também estilista renomado que foge do estereótipo de que “todo estilista é gay”, e mostra para a sociedade que sua profissão pode ser bem executada independente de seu sexo ou opção sexual.

Outro estilista brasileiro que foge desses estereótipos preconceituosos é Carlos Miele, estilista brasileiro muito conhecido nos EUA. Além de ser conhecido pelo seu trabalho e por vestir muitas celebridades, Miele também está sempre acompanhado de belas mulheres, como a modelo Renata Castro e atualmente está namornado com a modelo e empresária Ana Gequelin.

Guilherme Souza - Nº31

RELACIONAMENTO HOMEM x MULHER

Durante séculos a arte e a literatura contaram historias de atos de abdicação em nome do amor. Lendas de homens que ariscaram tudo em busca de uma companheira. Crimes passionais que punham o coração acima da razão. Em muitas culturas o amor é algo que se deve que conquistar, mas existe um lugar onde para se ter amor é preciso pegá-lo a força.

No deserto do Saara no oeste da Nigéria, num dos lugares mais quentes da terra um grupo de nômades se reúnem para um concurso de beleza um tanto inusitado. Homens usam maquiagem, roupas e jóias para impressionar o sexo oposto. Eles se pintam de forma que fique em evidencia os dentes e o branco dos olhos. Acreditam que essas partes são as que mais chamam atenção. Escolhem uma mulher, sorriem e mexem os olhos para que elas os escolham e decidam ir embora com eles. Esses nômades conhecidos como Wood tabes valorizam a beleza física e utilizam desse ritual de acasalamento para roubar a esposa de outro.

Para os Wood tabes só existem duas maneiras de se casar. A primeira é feita quando ainda são crianças com idade entre 2 ou 4 anos no qual a escolha do cônjuge é feita pelos pais por uma linhagem de primos. A segunda é por amor quando através de um uma dança os homens podem escolher um parceira de outra linhagem. Eles escolhem uma mulher e a convida para vê-lo dançar e tenta convencê-la a ir embora com ele. Uma mulher Wood tabe não pode ser levada contar sua vontade. Caso queira ir embora com o novo marido deve sair às escondidas. Se eles forem pegos o marido pode exigir que a esposa volte, e se ela não quiser travam uma luta com consequências fatais.

Os Wood tabes viajam pelo deserto em grupos familiares. Para que seu clã se propague realizam o ritual do amor. Sacodem as bochechas e reviram os olhos rindo forçadamente, o homem que consegue fazer isso ao meu tempo é considerado desejável.

Existem alguns Wood tabes que possuem mais de trinta esposas. Sendo a maioria roubadas. Quando uma mulher Wood tabe fica grávida ela deve voltar para a casa de sua mãe, durante esse tempo ela não poderá ver ou falar com o marido por 4 anos. Deixando-o livre para adquirir outras esposas.

Natália Ramires

ENTREVISTA - LARISSA RAMOS - FUTEBOL

O futebol feminino ainda não é tão visível no Brasil como o Masculino. Mas, cada vez mais atrai m eninas aos campos. E não é só nas arquibanc adas. É jogando mesmo.
Após o sucesso
de Marta(jogadora profissional e eleita cinco v ezes a melhor do mundo), o suposto preconceito contra a modalidade, se não diminuiu, pelo menos foi trazido à discussão.
Já existem escolhinhas de futebol para meninas, mas elas (as escolas e as meninas) ainda são imensa minoria.

Assim, Larissa Amorim, uma jovem estudante de 14 anos, moradora de Indaiatuba tenta praticar seu esporte favorito. Ccomo veremos nesta rápida entrevista, a marcação que ela tem de driblar para chegar lá é forte.

Por que você escolheu o futebol?
Porque é um esporte criativo, aonde você pode criar sua maneira de jogar, diferente de outros esportes que os jogadores têm mais ou menos o mesmo jeito de praticar.

Qual a maior barreira que você vê para jogar futebol como menina?
Preconceito por parte de muitas pessoas.

Ainda existe preconceito no Brasil contra a prática de futebol Feminino?
Sim.

Você pensa em se tornar profissional? Sim.

Como você acha que os garotos vêm uma menina que joga futebol?
Alguns acham legal, mas é a minoria, a maioria acha que é coisa de homem.

Qual a estrutura que sua cidade tem para esse esporte?
É meio difícil de achar futebol feminino em Indaiatuba, em alguns lugares as meninas tem que jogar com os meninos.

Você se inspira em alguém? Qual seu time do coração?
Lione
l Messi e Neymar. Fluminense.

Larissa é uma garota apaixonada por música e gosta muito de estudar. A adolescente vive com seu pai e perdeu a mãe há três anos, vítima de câncer.

Alex Mariano

A MULHER NO PODER

Desde o início da República no Brasil, nunca uma mulher conseguiu o cargo máximo do país. Embora as mulheres tenham conseguido conquistas importantes com lutas e campanhas ainda há na política restrições ao sexo feminino.

Dilma Rousselff quebra esse tabu e em 2010 se elege com a primeira mulher a ser presidente do Brasil. Isso mostra que a mulher pode sim chegar ao poder do país . Ela mostrar que os cargos que antes eram sempre ocupados por homens pode sim tem mulheres. Também foi ministra chefe da casa civil no governo Lula, presidente da Fundação de Economia e Estatística do Estado do Rio Grande do Sul (1991-93) e secretária de estado de Energia, Minas e Comunicações em dois governos: Alceu Collares (PDT) e Olívio Dutra (PT).Além dela temos a Marta Sulplicy que foi prefeita da cidade de São Paulo, no Rio de Janeiro teve como governadora Rosinha Garotinho, Marina Silva foi ministra do meio ambiente.

Para quem no inicio nem podia votar hoje conseguimos o poderes máximos isso mostra que temos competência em administrar uma cidade, um estado, um ministério e até um país a mulher esta ai para demostrar seu poder e seu valor em uma sociedade que até então era machista.

Letícia Delghingaro

LUGAR DE MULHER É NA MÚSICA

Está mais do que claro que as mulheres revolucionaram o mundo em praticamente todos os aspectos. Um deles é a música. Desde Carmem Miranda até Katy Perry, as garotas mostram que a época em que os homens comandavam ficou no passado.

A mulher demorou para ter seu papel na música, tanto quanto compositora como cantora, porém, enquanto os homens iam à guerras, as mulheres entravam no cenário musical. Em 1880, surge Chiquinha Gonzaga, que derrubou barreiras com sua música popular e erudita. No rádio, mais de meio século depois, uma das cantoras mais famosas foi Emilinha Borba.

Na metade do século passado, surgem nomes como Maria Bethânia, Rita Lee e, principalmente Elis Regina, que acabou com um tabu e interpretou composições de muitos homens. Agora, seu legado passou a Maria Rita, sua filha e grande cantora.

Essa revolução musical-feminista não aconteceu somente no Brasil: Em 1943, nasce Janis Lyn Joplin, uma futura cantora e compositora estaduniense. Joplin revolucionou o cenário musical estrangeiro com sua atitude rebelde e seu estilo beat, porém sua voz superava tudo isso.

Uma das mais populares bandas femininas de rock nos anos 70, Charie Currie e Joan Jett formaram o grupo The Runaways. Num ambiente dominado pelos homens, as mninas da banda conquistaram o público, vendendo milhões de álbuns.

Atualmente, temos nomes e performances completamente diferentes no mundo musical, entre elas Ke$ha, Avril Lavigne, Madonna, ícone pop dos anos 80 que faz sucesso até hoje, e quem talvez um dia se torne uma lenda, Lady Gaga. A cantora consegue bater recordes em bizarrices e provavelmente esse é um dos principais motivos que faz com que a jovem seja a cantora mais amada e criticada da atualidade.

A papel da mulher na música se torna mais importante a cada dia. Vemos cantoras e compositoras muito mais competentes do que vários homens. Fica claro que a mulher está crescendo no mercado de trabalho, na cultura, no mundo de forma muito significante. A mensagem que elas querem passar de forma indireta é: Homens, tomem cuidado.

Giovana Nava - Nº14


COZINHAR POR PRAZER x COZINHAR POR OBRIGAÇÃO

“Existem muito mais homens chefe de cozinha, mas existem muito mais mulheres que cozinham bem do que homens.

Cozinheiros reconhecidos normalmente são homens, a maioria dos restaurantes de cozinha alto nível possuem um chefe homem, porém, todos nós ao pensar em alguma comida gostosa, lembramos primeiro da cozinha que a mamãe preparava todo dia, entendem o ponto?

Culturalmente homens e mulheres na cozinha traçam caminhos diferentes, a mulher, principalmente em um passado recente, hoje menos, tinha a obrigação de aprender a cozinhar desde cedo para agradar ao futuro marido, a velha máxima, que homem se agarra pelo estômago.

Já homens, assim como aconteceu comigo, normalmente começam a cozinhar por curiosidade, acabam gostando, e vão aprendendo mais e pouco a pouco os prazeres da culinária, principalmente os prazeres de cozinhar puramente pelo prazer de cozinhar, sem obrigações.

Logo, temos uma vantagem, quando um homem entra na cozinha, é porque gosta, e é sabido que quando fazemos algo que gostamos, a tendência é um trabalho mais minucioso, atento aos detalhes, mais bem executado.

Vejam bem, não estou tentando aqui julgar que ao nascer um homem pode cozinhar melhor que uma mulher, pelo contrário, homens e mulheres são iguais, o que afeta a evolução de ambos é a sociedade e sua cultura.

Mulheres cozinham muito, e algumas como alguns homens, cozinham muito bem e com prazer.

Katelyn Caldeiras

Homens e mulherem podem (e devem!) viver em harmonia. Não só em relacionamentos amorosos, mas também no mercado de trabalho. Digamos adeus ao tabú!

segunda-feira, 6 de junho de 2011


TRIBOS URBANAS
Grupo: Joyce/ Mayara/ Fernando/Viviane/
 Amanda/ Flávia/ Carina. - 1° semestre jornalismo

    Hábitos diferentes, mesmos ideais, protestos e mais protestos, a mesma moda, a mesma fala, são características das Tribos Urbanas. Jovens que se encontram em um grupo da mesma faixa etária e curtem a vida da mesma forma. Entre eles estão os emos, rappers, rockeiros, skatistas, sertanejos, funkeiros, hippies, musica eletrônica entre muitos outros. Para conhecer mais sobre alguns dos acima citados, seguem abaixo algumas tribos:


EmoCore
 Por Fernando Santos
   Tênis All Star, calças justas e coloridas, meias listradas, luvas, óculos, olhos pintados e franja a tapar um olho. Essas são características físicas que definem uma tribo que vem crescendo entre os jovens: os Emos.

     
Essa espécie de metrossexualidade, entre os meninos, surpreende as garotas e os pais, pois, antes só elas utilizavam chapinhas para alisar os cabelos e com essa moda em
ascensão os garotos demoram horas arrumando as exóticas franjas e, além disso, pintando os olhos e unhas (coisa que até pouco tempo só mulher fazia).
      As roupas são inspiradas em bandas como Green Day, NX Zero, Restart, Good Charlotte, The Used, Seatia, Thursday e My Chemical Romance que mesclam som pesado com letras românticas. Os acessórios que compõem o look são exagerados e chamativos (óculos, meias, colares, luvas).
  Também há um enorme preconceito contra a tribo. Não é incomum que os emos, tanto meninos quanto meninas, sejam insultados ou até agredidos por outros jovens.    
   Um adolescente emo de um tradicional colégio paulista, foi alvo de agressão dentro da escola depois de publicar no Orkut uma foto em que beijava um colega.
  Essa tribo é contra o preconceito, não são violentos e são vistos como sensíveis, emotivos e tolerantes.


Música Eletrônica.
Por Carina 
    Musica eletrônica é toda música que é criada e modificada através do uso de equipamentos e instrumentos, como sintetizadores, gravadores digitais,computado­res ou softwares de compo­sição. Os softwares são desenvolvidos de forma a facilitar a criação.
    A década de 1980 e décadas seguintes na música eletrônica foram marcadas pelo surgimento da música eletrônica dançante, levando ao desenvolvimento de novas ramificações como o techno, ohouse e o trance. A música eletrônica torna-se a partir de então, além de um estilo musical, um estilo de vida marcado pelas raves e pelos DJs.                                                



    São musicas que fazem os jovens dançarem a noite inteira, agitando e alegrando. Músicas da nossa geração que fazem o maior sucesso, nossas madrugadas dançantes.
<<O maior curinga do guarda-roupa perfeito para sair à noite é o jeans.



Sem contar com vestidos e mini-saias que combinam perfeitamente com o look balada.>>

HIP HIP
Por Joyce do carmo

     O Hip Hop é composto por três principais  elementos: o Rap que é a expressão através de rimas e da música (Rhythm And Poetry, em português ritmo e poesia); o Break é a dança manifestada pelos conhecidos B-Boys e B-Girls; e o Grafite que é a demonstração artística da cultura  Black.
       O objetivo principal do Hip Hop é dar voz aos  “invisíveis”, ou seja, mostrar para toda sociedade os problemas, dificuldades e necessidades que as classes mais excluídas, guetos e periferias passam diariamente. Hoje se desviou do foco. Fazendo apologia ao crime, ás drogas e á violência, virou alvo de crítica e preconceito pela sociedade.
Hip Hop é um modo de ser e modo de estar. É um estilo de vida. Uma ideologia. Uma cultura a ser seguida.
Em meio há tantos protestos contra a pobreza e desigualdade social, no “mundo Black” há também muita ganância por carros, dinheiro, mulheres, drogas, ouro e mansões. Para ser aceito nesse meio é preciso ter muito dinheiro. Para eles é sinal de poder. É a forma de mostrar “quem pode mais”.
A dança dessa tribo é livre de regras e tabus. Então não perca tempo. Entre nesse ritmo e se divirta.
.         
Paz, amor e responsabilidade
Por Mayara M. Cruz
Quem pensa em hippies pensa em loucos, drogados e “sem noção”. No entanto, nos primórdios dos anos 70 e 80, os hippies eram jovens que lutavam a favor da liberdade seja de expressão, amor e drogas.
O mais conhecido evento lançado pelos hippies foi o Festival de Woodstock Music e Art Fair, realizado durante dois dias na cidade de Bethel em Nova Iorque, no ano de 1969. O Festival foi um marco histórico na era do “paz e amor”
Foto: Divulgação



Mas não foram somentos americanos que se juntaram em festivais e manifestações, no Brasil entre os anos 1970 e 1980 foram realizados quatro festivais apelidados de “Woodstock tupiniquim” que aconteceu na cidade de Iacanga no interior de São Paulo.                           
                                                              Foto:Divulgação >
 No jornal Folhateen, na edição de segunda-feira (23), uma matéria especial falou sobre os hippies brasileiros que participaram do festival em Iacanga. Grande parte daqueles jovens que curtiram o show dos Mutantes, Alceu Valença e Erasmo Carlos; e fumaram muita maconha, segundo eles, hoje são doutores e engenheiros que não se arrependem de ter participado do festival, mas não deixariam os seus filhos estar lá.
Há 20, 30 anos atrás os jovens se preocupavam com o futuro do país, tinham iniciativas para se manifestar contra aquilo que os desagradava e manifestavam o seu amor e suas ideias para um mundo já capitalizado. Hoje em dia, poucos tomam essas iniciativas, os jovens de hoje pensam em seu próprio futuro, em suas obrigações e anseios.             Perguntei para uma colega de trabalho se ela seria hippie nos dias de hoje, “Eu!? Se eu sair pelada por aí eu sou presa e esculhambada pela sociedade”, respondeu.
   Talvez, seja destes jovens que o mundo precise, eliminando as ‘drogas’ da tão famosa frase, podemos recrutar jovens de paz, amor e responsabilidade para reacender as verdadeiras ideias hippies e combater tudo aquilo que nos desagrada. Por que não?

Sertanejo
Por Flávia Gati
 Música sertaneja ou caipira é um gênero musical do Brasil produzido a partir da década de 1920, por compositores rurais e urbanos, cujo som da viola é predominante.
   O estilo musical é dividido em quatro eras, da mais antiga até a mais recente. Reciclando e diferenciando todas as épocas antecedentes, surge o Sertanejo Universitário aproximadamente no ano de 2005. O nome da ramificação do sertanejo foi criado pelo fato de que o maior número de apreciantes cursavam a faculdade.   Atualmente o sertanejo universitário atrai muitas pessoas em locais, para dançar em um ritmo mais “jovem”. Fenômenos desse ramo musical movimenta milhares de pessoas em seus shows por todo o Brasil.
   O fenômeno Luan Santana constantemente bate recordes de público por onde passa, chegando a mais de 50 mil pessoas em uma só noite.

   vestuário é um dos maiores destaques nos eventos sertanejos e podem ser destacados pela simplicidade.    Principalmente entre os homens, mostrar as fivelas do cinto está cada vez mais evidente. Usa chapéus também está se tornando um hit, não só nos eventos sertanejos mas em praias e outros lugares também.

O xadrez é uma tendência muito forte do sertanejo e está cada vez mais visível no dia a dia das pessoas, assim como as botas.